30 de set. de 2011

Série Avivamento: Leitura da Palavra

Os Benefícios da Leitura Bíblica

Salmo 119.105 “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho.”

Deus deixou sua Palavra, a Bíblia Sagrada ao seu povo para que, por meio dela seu povo viesse a alimentar-se espiritualmente. Da mesma forma como Deus enviava o pão dos céus ao isaelitas quando peregrinavam em direção à terra prometida, hoje o Senhor continua enviando alimento espiritual, através de sua palavra enquanto peregrinamos nesta terra em direção ao lar celestial.

Abaixo seguem-se sete motivos para nós, cristãos lermos sua Palavra a cada dia.

1. Ela nos tornará cristãos mais fortes
Ninguém deseja ser fraco, quer seja física ou espiritualmente. Os “jovens” de 1João 2.14 já não eram mais “filhinhos”, eram fortes, porque a Palavra de Deus permanecia neles e eles haviam vencido o maligno. Isto significa que haviam se alimentado da Palavra de Deus e não estavam mais sendo constantemente derrotados pelo pecado e pelas tentações. Existe somente um modo para se crescer e fortalecer-se espiritualmente: a leitura e o estudo da Palavra de Deus.
Geralmente as pessoas que fracassam espiritualmente têm um denominador em comum: a negligência da leitura da Palavra de Deus. Todos estes fracassos (e conseqüente infelicidade) poderiam ter sido evitados, se houvessem aprendido a ler e estudar a Palavra de Deus constantemente.

2. Ela nos dará certeza da salvação
A primeira necessidade de um cristão é adquirir certeza absoluta de sua salvação. Ela as vezes parece boa demais para ser verdade. Por isso uma das primeiras dificuldades que um novo convertido encontra, depois que se afasta um pouco da pessoa que o conduziu a Cristo, é abrigar algumas dúvidas a respeito da salvação. A única fonte visível desta certeza é a Bíblia. Mas de que vale ela, se ele não a lê? As promessas e garantias que são feitas por Deus serão de pouco valor se permanecerem encerradas entre as páginas da Bíblia. Os cristãos precisam tê-las gravadas em suas mentes. E foi para isto que a bíblia foi escrita.

Notemos 1João 5.13: “Escrevi-lhes estas coisas, a vocês que crêem no nome do Filho de Deus, para que vocês saibam que têm a vida eterna.”
O cristão que tem uma certeza sólida que é filho de Deus, que Ele é o seu Pai celestial, possui as bases para viver uma vida cristã sadia. A grande maioria das pessoas que vivem sobrecarregadas de temores, preocupações e outras fraquezas emocionais, geralmente não em certeza da salvação e de que Deus está cuidando dela. Ninguém poderá ter certeza das coisas de Deus enquanto se limitar aos seus próprios pensamentos, pois como a Bíblia ensina, o conceito de Deus não vem pelo muito pensar, mas pela “sabedoria de Deus” - a Bíblia (1Co 1.21). A Bíblia também afirma que “enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e incorrigível. Quem o entenderá? (Jr 17.9). Se alguém deseja a certeza da salvação, então deve começas a ler a Bíblia regularmente - é a única fonte de onde se pode obtê-la.

3. Ela nos dará confiança e poder na oração
Quando você se torna um cristão, passa a ter um relacionamento com Deus, e esse relacionamento inclui um diálogo. Mas como sabemos que Ele nos ouve? Porque Ele afirma em sua Palavra, em inúmeros textos. A passagem de 1João 5.14,15 ensina que podemos orar com a confiança de que Ele nos ouve. Em João 15.7 o Senhor Jesus promete: “Se vocês permanecerem em mim e as minhas palavras em vocês, pedirão o que quiserem, e lhes será concedido”. Isto significa que a leitura da Palavra de Deus (que é o modo que a Palavra de Deus permanece em nós) nos concede poder na oração, pois ao estudarmos sua Palavra, ficamos familiarizados com a vontade de Deus, e consequentemente aprendemos a orar com eficácia.

4. A purificação dos pecados
A Palavra de Deus tem efeito purificador na vida do cristão. O Senhor Jesus disse: “Vocês já estão limpos, pela palavra que vos tenho falado” (Jo 15.3). Em outra ocasião o Senhor orou assim: “Santifica-os na verdade; a Tua palavra é a verdade” (Jo 17.17). A Bíblia tem o poder de purificar o crente que a estuda.
Se você é um crente novo, precisa saber o que é e o que não é pecado aos olhos de Deus. Deus não nos abandona a mercê de nossos pensamentos. Ele diz: “De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra” (Sl 119.9)

O estudo bíblico nos purifica e nos adverte contra o pecado. Ou a Bíblia nos afasta do pecado ou o pecado nos afasta da Bíblia.

5. Ela produzirá paz
Uma das evidências da nova vida com Deus é a paz que sentimos no coração, mesmo quando as circunstâncias ao nosso redor só inspiram preocupações e temores. O Senhor Jesus disse: “Eu lhes disse estas coisas para que em mim vocês tenham paz...” (Jo 16.33). O que torna esta afirmação mais relevante é o fato de que o Senhor deu esta mensagem a seus discípulos pouco antes do tumulto que culminou com sua crucificação. Ele desejava que seus discípulos tivessem paz mediante suas palavras, exatamente quando estavam para enfrentar aquela crise iminente. A quase dois mil anos o povo de Deus tem se fortalecido para as crises da vida, lendo e estudando a Bíblia.

6. Ela nos capacitará a testemunharmos de nossa fé
A maioria das pessoas que encontramos desconhecem quase que totalmente os conceitos bíblicos. Muitas têm dúvidas ou indagações, e precisam de orientação de alguém que conheça a Bíblia. Atualmente a maioria dos cristãos são superficiais com relação ao conhecimento da Palavra de Deus, desta forma, isto gera também um testemunho superficial. É dever de todo cristão ter um conhecimento básico da Palavra de Deus e saber explicá-la. Como sua Palavra nos diz: “...estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vocês, fazendo-o todavia com mansidão e temor” (1 Pe 3.15,16). O único modo de responder ao que nos indaga, ao que zomba ou ao pesquisador sincero que busca o conhecimento da verdade, é nos prepararmos por meio da leitura e estudo diário da Bíblia.
Ninguém pode transmitir aos outros aquilo que não sabe. Quase todo crente dá fruto, e testemunho de Cristo a outros de maneira positiva, mas isto é totalmente impossível se ele não tiver, pelo menos, um conhecimento elementar da Palavra de Deus. A Bíblia afirma que o Espírito Santo nos fará lembrar da Palavra de Deus no momento oportuno (Jo 14.26), porém como o Espírito nos lembrará daquilo que não lemos?

7. Será uma garantia de sucesso e nos orientará nas decisões da vida.
Todo mundo quer ter sucesso na vida. É por isso que os livros que ensinam como vencer na vida são tão populares hoje em dia. Ninguém leria um livro que ensinasse a fracassar. Há uma interessante passagem bíblica em Josué 1.8: “Não cesses de falar deste livro da lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo a tudo quanto nele está escrito; então farás prosperar o teu caminho e serás bem sucedido”. A meditação diária da Palavra de Deus produz sucesso. E certamente assim aconteceu com Josué.
A Bíblia também nos orienta a tomarmos decisões com sabedoria, conforme o Salmo 119.105: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho”. Os princípios de Deus nos servem de guia, quando temos de tomar decisões. 
Examinando o Salmo 1, encontramos a fórmula para uma vida bem sucedida: “bem aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta à roda dos escarnecedores. Antes o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita dia e noite. Ele é como árvore plantada junto à corrente de águas, que no devido tempo, dá o seu fruto, cujas folhas não caem. Tudo o que fizer prosperará”. 
Infelizmente a maioria dos cristãos crêem que estão “ocupados demais” nos seu dia-a-dia, para revigorarem a mente com a Palavra de Deus. O que não percebem é que ter tempo é uma questão de preferência, e que a longo prazo, um momento devocional não custaria nada, pois o restante do dia será com certeza mais proveitoso, do que se negligenciasse a leitura bíblica.

Minha bússola

"Lâmpada para os meus pés é tua Palavra, e luz para o meu caminho." (Salmos 119:105)



Todas embarcações para se deslocarem em alto mar necessitam de sistema de navegação eficiente para não se perderem e errarem o caminho. Pense bem!! Imagine você controlando um navio em alto mar, se dirigindo para um determinado lugar, após muito tempo de viagem você chega em terra seca, porém descobre que ao invés de estar no lugar desejado você chegou em outro completamente diferente, e para o seu desespero já não há mais suprimentos e condições de voltar atrás. Assim é em nossas vidas, também precisamos conduzi-la bem, com a certeza do caminho que estamos trilhando, pois um dia iremos atracar no porto final de nossas vidas e lá saberemos se seguimos corretamente a "bússola" que nos direciona.



A pergunta é: "Como saber o caminho correto?"; "Qual é o caminho que devo seguir?"

A resposta está no versículo acima: A PALAVRA DE DEUS (BÍBLIA) É A LÂMPADA QUE ILUMINA NOSSO CAMINHO, ELA NOS MOSTRA EXATAMENTE O CAMINHO QUE DEVEMOS TRILHAR.



Conclusão: Permita que Deus guie seus passos através de Jesus Cristo. Caminhe seguindo a orientação da Palavra de Deus, nossa bússola.



Ministrado por Rosângela Márcia, fonte desconhecida!

27 de set. de 2011

Salmo 4, para meditação!

Responde-me quando eu clamar, ó Deus da minha justiça! Na angústia me deste largueza; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração.
Filhos dos homens, até quando convertereis a minha glória em infâmia? Até quando amareis a vaidade e buscareis a mentira?
Sabei que o Senhor separou para si aquele que é piedoso; o Senhor me ouve quando eu clamo a ele.
Irai-vos e não pequeis; consultai com o vosso coração em vosso leito, e calai-vos.
Oferecei sacrifícios de justiça, e confiai no Senhor.
Muitos dizem: Quem nos mostrará o bem? Levanta, Senhor, sobre nós a luz do teu rosto.
Puseste no meu coração mais alegria do que a deles no tempo em que se lhes multiplicam o trigo e o vinho.
Em paz me deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, me fazes habitar em segurança.
(Salmos 4:1-8)

26 de set. de 2011

Série Avivamento: Dons Ministeriais

Os Dons Ministeriais


Leitura básica

1 Como prisioneiro no Senhor, pois, exorto-vos a viver uma vida digna da vocação que recebestes. 

2 Sejam completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes, suportando uns aos outros em amor. 

3 Faça todos os esforços para manter a unidade . do Espírito pelo vínculo da paz 

4 Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança quando foram chamados; 

5 um só Senhor, uma só fé, um só batismo; 

6 um só Deus e Pai de todos, que é sobre todos e por todos e em todos.

7 Mas a cada um de nós a graça foi dada como Cristo repartida-lo. 

8 É por isso que [ um ] diz: "Quando ele subiu às alturas, levou muitos cativos 
e dava presentes para o seu povo. " [ b

9 (que significa "ele subiu", senão que também desceu às regiões mais baixas e terrenas [ c] ? 

10 Aquele que desceu é a própria pessoa que subiu acima de todos os céus, a fim de preencher todo o universo.) 

11 Assim, o próprio Cristo deu aos apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e professores, 

12 para equipar o seu povo para obras de serviço, de modo que o corpo de Cristo seja edificado 

13 até que todos cheguemos à unidade da fé e na conhecimento do Filho de Deus e tornar-se maduro, atingindo a medida da plenitude de Cristo. 

14 Então, vamos deixar de ser crianças, jogou lá e para cá pelas ondas, e jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de pessoas em seus ardis enganosos. 

15 Em vez disso, falando a verdade em amor, crescerá para tornar-se em todos os aspectos do corpo maduro de quem é a cabeça, isto é, Cristo. 

16 Dele todo o corpo, juntou-se e realizada em conjunto por todos os ligamentos de suporte, cresce e constrói-se em amor, como cada parte faz seu trabalho. 


Os dons ministerias não são as habilidades, os dons ministeriais são as próprias pessoas, diferentemente dos dons espirituais. Os ministérios precisam dos dons espirituais que já estudamos anteriormente bem como do fruto do Espírito que também já estudamos. 

"Assim, o próprio Cristo deu aos apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e professores" (Ef 4:11)


Como lemos acima é o Senhor Jesus quem capacita-nos para exercer essas funções e não habilidades naturais.

Os dons ministeriais foram nos dado para a edificação da igreja, do corpo de cristo.


Esses são divididos em: 

1) Apostolo

2) Profeta

3) Evangelista

4) Pastor

5) Mestre






1) Apostolo

É aquele que lança os fundamentos da vida da igreja. Trabalha edifica a igreja nas suas bases.

O titulo é usado para Cristo (Hb3.1), os doze discípulos escolhidos por Jesus (Mt 10.2), o apostolo Paulo (Rm 1. 1-2; II Co 1.1; Gl 1.1) e outros (At 14. 4-14; Rm 16. 7; Gl 1. 19; 2 8-9; I Ts 2. 6-7) 

Trabalham na base da vida da igreja, em seus princípios. 

Eles também restauram princípios e mantém a igreja na base correta, dando-lhe a verdadeira fundamentação. 

Como já foi dito antes o nosso maior exemplo de apostolo é Paulo.



2) Profeta

Os profetas eram homens que falavam sob o impulso direto do Espírito Santo, e cuja motivação e interesse principais eram a vida espiritual e pureza da igreja. Sob o novo concerto, foram levantados pelo Espírito Santo e revestidos pelo seu poder para trazerem uma mensagem da parte de Deus ao seu povo (At 2. 17; 4.8; 21.4). 

- A função do profeta na igreja incluía o seguinte. 

a) Proclamava e interpreta a palavra de Deus, sua mensagem é para admoestar, exortar, animar, consolar e edificar. (At. 2. 12-36) 

b) Exercer o Dom da profecia. 

c) Desmascarar o pecado, proclamava a justiça e combatia o mundanismos e a frieza espiritual entre o povo de Deus. - Seu caráter incluía:

    -  Zelo pela igreja.

  - Profunda sensibilidade diante do mal e a capacidade de identificar e detestar a iniqüidade (Hb 1.9).

    - Profunda compreensão do perigo dos falsos ensinos (II Co 11.12-15)

    - Dependência continua da palavra de Deus para validar sua mensagem (Lc 4.17-19)

   - Interesse pelo sucesso espiritual do reino de Deus e identificação com os sentimentos de Deus (Jo 2.14-17; At 20. 27-31; Mt 21.11-13). 

A mensagem do profeta não deve ser considerada infalível. Ela esta sujeita ao julgamento da igreja, doutros profetas e da palavra de Deus. A congregação tem o dever de discernir e julgar o conteúdo da mensagem profética, se ela é de Deus (I Co 14. 29-33; I Jo 4.1) 


3) Evangelista

Homens de Deus , capacitados e comissionados por Deus para anunciar o evangelho, as boas novas da salvação aos perdidos. A proclamação do evangelho reúne em si a oferta e o poder da salvação.
Temos como exemplo bíblico Filipe (At 8. 4-17)
Proclama o evangelho com clareza, batizando em nome do Senhor e pelo Espírito Santo, junto a pregação havia sinais, milagres, curas e libertação de espírito maligno 4) Pastores

O caráter pastoral na igreja nos mostra a importância que devemos dar para as vidas que compõem a igreja, nos mostra o quantos temo que nos preocupar, amar e proteger essas vidas, que Deus nos deu.(I Jo 3.16).
Infelizmente com o passar os anos temos confundido o cargo de pastor com a o caráter do ministério de pastor, pois ser pastor não é simplesmente ter um cargo, mas sim amar e cuidar de pessoas isso nos torna pastores de ovelhas. Presbiterato e Episcopado - Equivale a Pastor, mas como função hierárquica. O Presbítero está em ascensão para pastor e o Bispo é uma espécie de supervisor de outros pastores.


5) Mestres

Os mestres são aqueles que têm de Deus um dom especial para esclarecer, expor e proclamar a Palavra de Deus, a fim de edificar o corpo de Cristo (Ef4.12)

A missão dos mestres bíblicos é defender e preservar, mediante a ajuda do Espírito Santo, o evangelho que lhe foi confiado (II Tm 1.11-14). Têm o dever de fielmente conduzir a igreja à revelação e à mensagem original de Cristo e dos apóstolos e nisto perseverar. 

Temos a certeza em nosso coração que é desejo de Deus edificar novamente esses ministérios na igreja de hoje, não com o propósito de criar classes ou cargos, mas com o propósito de edificar a igreja de restaurar a igreja, fazendo dela uma igreja mais sadia e mais limpa, um verdadeiro lugar de descanso para os cansado e frustrados. 

Como lideres temos que deixar o Espírito Santo nos guiar a toda a verdade para sermos bons pastores e bons lideres. 


Serviços de auxílio ou socorro. 

Diaconato e Louvor.

Presbiterato e Episcopado - Equivale a Pastor, mas como função hierárquica. O Presbítero está em ascensão para pastor e o Bispo é uma espécie de supervisor de outros pastores. 




Estudo ministrado por Silas Prado, fonte desconhecida.

23 de set. de 2011

Série Avivamento: ORAÇÃO - Parte II

Quando nos dedicamos a orar é claro que desejamos ver as nossas orações atendidas e a Bíblia nos ensina muito a respeito da certeza de que elas serão realmente atendidas, vejamos:


A CERTEZA DE QUE ORAÇÕES SÃO RESPONDIDAS



É de grande significância que, sempre que o Novo Testamento fala de petições dirigidas a Deus, ressalta que tais petições são atendidas (Mt. 6:8; 7:7-11; 18:19; 21:22; Jo. 14:13-14; 15:7, 16; 16:23-24, 26; I Jo. 3:22; 5:14-15; Tg. 1:5). É como se as testemunhas no NT quisessem muito especialmente encorajar os homens a orarem, dando a certeza ao suplicante que Deus ouve tais pedidos. O NT tem consciência de que esta certeza conserva viva toda a oração; no caso de tal certeza se enfraquecer ou diminuir por causa da dúvida, a oração pereceria.

Qual a base dessa certeza oferecida pelo NT? Em Mt. 7:8, o fato de os pedidos serem ouvidos se declara como princípio básico do Reino de Deus.
Todo o que pede recebe. Esse princípio é o fundamento da injunção, com a promessa que a acompanha: Pedi, e dar-se-vos-á. Deus é o pai que ama os Seus mais do que um pai terrestre ama seus filhos, e que portanto, no poder deixar que as petições deles sejam em vão, pelo contrário, dá-lhes tudo o que precisam. Existe também outra certeza que percorre a totalidade da Bíblia e que sustenta tudo o que ela diz: a certeza de que Deus é um Deus vivo que ouve e vê, e que tem o coração cheio de compaixão.

O NT ressalta repetidas vezes a lição, porém, que a oração que Deus responde deve ser o tipo certo de oração. Há alusão a isto em Mt. 7:7-8, onde os verbos buscar e bater se empregam em paralelo com pedir. Freqüentemente a Bíblia nos orienta em direção a Deus. Assim, temos um indício daquilo que se constitui a oração verdadeira.


1.Deve estar à altura da natureza d'Aquele a quem se dirige a oração; nesse caso nossos pedidos estarão em conformidade com a Sua vontade (conforme I Jo. 5:14 pedir alguma coisa de acordo com Sua vontade). Pedir algo da parte de Deus pedir a Ele alguma coisa justa e boa (Mt. 7:11). Lucas interpreta tal pedido no sentido de pedir o Espírito Santo (Lc. 11:13).
2.Deve ser feita com fé, pois nunca podemos nos esquecer da Pessoa a quem nos dirigimos: O Deus Vivo, o Onipotente para quem nada impossível (Lc. 1:37 ), e da parte de quem, portanto, pode-se esperar todas as coisas. (Veja Mt. 21:22; Tg. 1:5-6). Duvidar de Deus é fazer injustiça a Ele, pois a dúvida faz pouco de Sua divindade, julga falsamente o Seu caráter, e portanto, nada recebe da parte d'Ele (Tg. 1:7). A verdadeira oração se vincula com a fé, isto é, com a certeza de ser atendido. O NT encoraja tamanho grau de certeza, que o suplicante pode acreditar realmente que já recebeu o seu pedido no exato momento de pedir (Mc. 11:24; I Jo. 5:15). As passagens correspondentes nos escritos de João expandem a idéia de pedir com fé: este fato, segundo se nos diz, decorre das palavras d'Ele que permanecem em nós (Jo. 15:7), isto é, do fato de estarmos em comunhão tão estreita com Jesus e com Sua palavra que em nós habita, que o nosso pedido há, certamente, de ser, conforme a Sua vontade. I Jo 3:22 avança um pouco mais na esfera da ótica: Aquilo que pedimos, d'Ele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos diante d'Ele o que lhe é agradável, isto porque a nossa petição brota de uma atitude correta diante de Deus. É possível que Mt. 18:19 seja relevante nesse ponto: a oração uníssona dos discípulos indica que foram renunciados todos os desejos egoístas, pois a oração egoísta é falsa, e nada recebe da parte de Deus (Tg. 4:3; Mc. 10:35).

AS RESPOSTAS QUE DEUS DÁ
São quatro as respostas que Deus dá às nossas orações: sim, espera mais um pouco, não e o silêncio.

SIM Essa resposta será sempre obtida se observarmos os preceitos acima descritos.
ESPERA MAIS UM POUCO Esse tipo de resposta sempre nos leva a necessidade da prática da perseverança (Lc 18:1-8 ).
NÃO Uma resposta assim será o resultado de não termos pedido conforme Sua vontade, e sempre será para o nosso benefício. (Rm 8:28; Tg 4:7a)
SILÊNCIO Essa atitude de Deus pode implicar que existem impedimentos à nossa oração. (I Sm 28:6 ).

É muito importante que estejamos atentos as respostas de Deus e sempre prontos a aceitá-las com humildade e submissão, glorificando a Deus e sendo grato a Ele por tudo, mesmo que Suas respostas não sejam o que desejamos.


IMPEDIMENTOS GERADOS PELO PECADO
O principal impedimento às nossas orações são os nossos próprios pecados, conforme nos diz o texto de Isaías 59:1,2

Geralmente são cinco os tipos de pecados que servem de empecilhos às respostas da oração:

1. Desobediência Dt. 1:43-45
Quem obedece e faz a vontade de Deus, Ele o ouvi Jo.9:31
2. Falta de amor ao próximo Is. 58:9-10
Pedimos e recebemos porque obedecemos o Seu mandamento de amar o nosso próximo I Jo.3:22-23
3. Injustiça Mq. 3:1-4; Is. 1:15-17
Deus ouve os justos Sl. 34:17
4. Espírito irreconciliável Mt.5:23,24; Mc. 11:25
Deus ouve os que se humilham II Cr.7:14
5. Desentendimento conjugal I Pe. 3:7
Na concordância do casal há promessa de resposta Mt.18:19

Veja bem que não estamos tratando aqui sobre se pedimos ou no conforme a Sua vontade, mas sim se as nossas atitudes no criaram uma barreira natural impedindo nossas orações. Veja a Quarta visão do profeta Zacarias onde o sumo sacerdote acusado por Satanás porque suas vestes estavam sujas (pecado). Za. 3:1-4. Qualquer pecado do sumo sacerdote poderia ser fatal a ele, por isso tinham campainhas penduradas nas suas vestes para se saber se estavam vivos Ex. 39:25,26 e eles entravam no santo dos santos com uma corda amarrada na cintura, e se morressem lá eram arrastados de fora Lc. 1:10,21; e hoje nós somos sacerdotes diante de Deus I Pe. 2:9; Ap. 5:9-10, e nossas orações como incenso Ap. 8:4 , não somos consumidos por causa da Sua misericórdia Lm. 3:22-23 mas são criados impedimentos porque Deus é Santo. Neste caso nos resta uma solução, veja o que diz Tiago 4:8-10
IMPEDIMENTOS GERADOS PELAS FORÇAS OCULTAS DAS TREVAS
O segundo tipo de impedimento s nossas orações aquele que gerado pela oposição do inferno tentando impedir que oração tenha êxito. Isso aconteceu com Daniel quando ele orava buscando discernimento dos acontecimentos dos últimos dias (Daniel 9:2-3) e o príncipe do reino da Pérsia (um principado do inferno) se opôs (Daniel 10:12-13 ) e isso aconteceu durante 21 dias (Daniel 10:2).

Tendo então conhecimento desses fatos, de como ocorrem pelejas espirituais no intuito de contrariar na vida do crente, na sua família, no seu trabalho, na sua igreja, na sua cidade, tudo o que Deus tem determinado, precisamos nos posicionar quando em oração nos colocamos, pois uma oração feita por um justo muito pode em seus efeitos (Tg. 5:16-18), ore portanto a todo o tempo vestido da armadura de Deus (Ef. 6:11, 18).

Ás vezes as forças ocultas das trevas não são mobilizadas apenas no momento em que o crente começa a orar, maldições hereditárias, espíritos familiares ou qualquer outra ferramenta do inferno pode estar travando a benção a qual você está pedindo em oração, nesse caso entram em ação a perseverança, a revelação da parte de Deus, o conhecimento da Palavra e o posicionamento para a guerra para destravar a sua benção, porque ela já é sua. Assim como o povo de Israel teve que lutar contra os povos para conquistar a terra prometida, você não tem que travar uma batalha com Deus na sua oração e sim contra as correntes do inferno para que elas sejam arrebentadas em nome de Jesus.
Veja o caso de Isaque, um espírito familiar de esterilidade acompanhava aquela família, observe que Sara era estéril (Gn. 11:29-30), Rebeca era estéril (Gn. 25:21), Raquel era estéril (Gn. 29:31), o diabo queria a qualquer custo impedir que a palavra de Deus se cumprisse (Gn. 15:5), Sara, Rebeca e Raquel tinham os mesmos laços familiares (Gn. 20:12; Ge. 22:23; Ge. 29:12) (a questão da esterilidade pode estar vinculado a algum pacto feito por Sara ou seus pais estando eles ainda em Ur dos Caldeus, pois o padroeiro de Ur era um deus ligado à lua podendo ter então influência na questão da fecundidade) (veja como era forte essa questão da esterilidade de Sara quando Deus torna toda a casa de Abimeleque estéril por causa da esterilidade de Sara (Ge. 20:18) A vitória de Sara vem por intervenção de Deus (Gn. 18:9-14), a vitória de Rebeca vem pela oração insistente de Isaque (Gn. 25:21), a vitória de Raquel vem por sua própria luta em oração (Gn.30:8 e 22)


ORAR NO ESPÍRITO E ORAR EM LÍNGUAS
Orar no Espírito ou orar em línguas é uma expressão de fé e busca de Deus e não um sinal de santidade, é necessário para orarmos em intimidade com Deus e sermos edificados, porém é uma expressão clara da nossa fraqueza, de que necessitamos da operação do Espírito para alcançarmos pleno êxito na nossa busca em direção a Deus.


A Bíblia, que é a Palavra de Deus, é o nosso manual e fonte de oração. Veja o que Deus declara em Isaías 55:10-11; Deus quer dizer o seguinte : A Palavra que sai da Minha boca, antes de retornar para Mim, produzirá o que ela disse.


Coloque em seu espírito este princípio: A Palavra de Deus produz exatamente o que ela diz. Logo quando oramos, já começamos com a resposta. Há princípios espirituais que governam nossa vida com Deus. No que concerne à oração, convém salientar a importância de se obedecer aos princípios revelados na Bíblia, para que a nossa vida de oração seja frutífera, por isso, como uma regra de ouro, baseie suas orações na Palavra de Deus.

Deus se revela em Sua Palavra. Deus e Sua Palavra se confundem. Atrás de cada vocábulo registrado em tinta e papel, se esconde uma Pessoa que nos fala e Se revela a nós. (João 1:1-3). É por essa razão que a Palavra traz o respaldo do caráter de Deus e do Seu Trono. Nós a elevamos em oração, e Ele vê-Se a Si mesmo em Sua Palavra brotando dos nossos lábios, e Se inclina para nos ouvir. Todo nosso relacionamento com Deus deve estar solidamente firmado em Sua Palavra. Sempre que nos aproximarmos d'Ele, tendo-a como base, trazendo no coração e nos lábios o que Ele falou, Seus ouvidos estarão ali, Ele estará presente, pois Deus está onde Sua Palavra se encontra.

Note uma coisa: Se você vai orar a Palavra de Deus, e Ela é digna de confiança, você está pisando em terreno firme. Enquanto você andar nesse terreno terá sucesso. Mas na hora em que sair da Palavra, já terá entrado em terreno escorregadio, e estará fadado a fracassar. Confie, portanto, na integridade da Palavra de Deus e deixe que ela seja sua plataforma de oração. Firme-se sobre ela e recuse-se a sair dela. Discipline sua mente e permita que dos seus lábios brotem apenas palavras em linha com aquilo de Deus falou. A Palavra de Deus deve ser para nós a fonte de todas as nossas orações.
CONHEÇA A VONTADE DE DEUS PELA PALAVRA
Já vimos nos estudos anteriores que devemos orar sempre em conformidade com a vontade de Deus, mas como conhecer o que está na mente de Deus e saber Sua vontade? Na Sua própria Palavra. A maioria das coisas que Ele quer fazer em nossa vida, já está revelada nela. Mesmo as que não estão claras ajustam-se aos seus princípios. Logo conhecendo-a, saberemos discernir Sua vontade, e orando-a, estaremos em linha com Seu propósito revelado, pelo que podemos Ter confiança de que Ele já nos respondeu, antes mesmo de vermos sua materialização.
Leia Rm. 12:2 e responda: Como a mente é renovada? Com a Palavra. E enquanto a mente se expõe aos princípios da Palavra de Deus, ela vai sendo transformada e descobrindo o que agrada a Deus, isto é, Sua vontade. Em conseqüência, as orações estarão em linha com o que Ele deseja, e o resultado é que Ele vai nos atender como diz em I Jo. 5:14-15.
COMECE A ORAÇÃO COM A RESPOSTA
Quando você começa a oração com a Palavra de Deus, já começa com a resposta. Note por exemplo a oração de Davi no Salmo 23. Ele não suplica: “Deus, supre minhas necessidades. Preciso tanto de Ti! Estou cansado, com fome, leva-me a um lugar onde possa ser saciado. Livra-me da morte. Fica comigo. Toma conta dos meus inimigos” Não! Davi ora a Palavra de Deus, ora a resposta : “ Senhor, Tu és o meu Pastor, nada me faltará ...” Você é convidado a fazer o que Davi fez. Ore a Palavra e veja Deus agindo na sua vida. Não fique aí choramingando o tempo todo. Abra a boca e ouse confessar diante de Deus aquilo que Ele já falou. Revele que você crê que tudo quanto Ele lhe prometeu é seu. É assim que devolvemos a Palavra de DEUS para Ele mesmo. É assim que ela não volta vazia.
ORANDO COM FÉ
Se você ora não tendo fé, mas com qualquer indício de dúvida, você não receber nada ( Tg. 1:6-7 ), e fé conforme Hb. 11:1

● FIRME FUNDAMENTO “Certeza” (Hupostasis)
Garantia, documento que atestam, escritura (das coisas que esperam)
● CONVICÇÃO “Prova” (das coisas que não se vêem)
FÉ = documento de Deus e nossa convicção (DEUS FALAR E EU ACREDITAR)
A fé crescerá na proporção do seu conhecimento, pois como exercer fé naquilo que não se conhece? Não podemos crer numa promessa desconhecida. O que nos leva à ousadia da fé é o conhecimento da promessa. Se Deus disse que alguma coisa é nossa, então ela é. O que temos que fazer é crer e tomar posse do que já é nosso.

Diante disso dediquemo-nos à oração e oremos corretamente, aproximando-nos do Trono com o coração e a boca cheios da Palavra de Deus, sabendo que sem a Palavra no ha fundamento para a oração.
COMO ORAR A PALAVRA
1. Defina a área que motiva sua busca de Deus. Qual o tipo de oração você precisa fazer? Ações de graça, louvor, adoração, petição, entrega, consagração, intercessão? E dentro do tipo de oração, qual o assunto específico?
2. Procure descobrir versículos que se apliquem àquela área. Isso pode ser feito usando-se uma Concordância Bíblica, selecionando-se textos adequados.
3. Tome os textos que mais falam ao seu coração e transcreva-os. Peça ao Espírito Santo para dirigi-lo nessa seleção e para que torne cada palavra viva em seu espírito.
4. Faça as adaptações gramaticais necessárias, personalizando os textos bíblicos, usando a primeira pessoa e colocando os verbos no presente. Ex. Filipenses 4:19 você poderá orar assim: “Pai, Tu és o meu Deus, meu provedor. És rico e, de acordo com Tua riqueza em glória, supres, em Cristo, meu Senhor, todas as minhas necessidades.”
5. Amplie o texto, usando outras verdades relacionadas ao assunto, e tanto quanto possível, adapte-o a uma conversa pessoal com o Pai. Tomando o mesmo texto podemos dizer: “Senhor, Tu és o meu DEUS, Meu Jeová Jiré, o Deus da minha provisão. Por isso, de nada tenho falta. Tudo Te pertence e eu sou Teu filho. De acordo com Tua riqueza em glória, não de acordo com minha pobreza, Tu supres cada uma das minhas necessidades. Tu me deste Jesus. Pela fé n'Ele tornei-me Teu filho, e tudo o que é Teu, é meu. Porque estou em Cristo, tenho direito à Tua provisão. Graças te dou, ó Pai, por Tua suficiente provisão em Cristo, meu Senhor!”
6. Repita os versículos em forma de oração, até que se tornem a mais profunda convicção do seu ser, sejam vivificados e carregados de fé em seu espírito e se tornem sua experiência. Repita-os até memorizá-los, usando-os sempre que se fizerem necessários. Trazer a Palavra no coração e na boca, é vier em comunhão com Deus mesmo, de quem ela brota.
7. Proclame esses textos em voz alta, com ousadia e fé, crendo que a Palavra de Deus é digna de confiança e produzirá seus frutos no tempo devido, mudando as circunstâncias e ajustando-a à realidade da promessa de Deus.
8. Deixe o coração encher-se de ações de graça e louvor, enquanto faz essas confissões ou proclamações, sabendo que a Palavra orada, confessada, decretada é de Deus mesmo, e por isso é martelo, fogo, pão, água, poder, espada, ... Ela á viva e eficaz, e tão certo como vive o Senhor, que vela pela Sua Palavra para a cumprir, ela produzirá em sua vida aquilo para o que foi enviada.
Releia este estudo e coloque em pratica tudo o que o Senhor vem te ensinado e seja um filho(a) bem sucedido no Reino de Deus, com intima comunhão com o Pai!

Este estudo maravilhoso foi extraído do site Monte Sião e seu autor é o Pastor Claudio Galvão, daremos continuidade no estudo na próxima semana não percam!



Paula Prado

15 de set. de 2011

Série Avivamento: ORAÇÃO - Parte I


ESTUDOS SOBRE ORAÇÃO E JEJUM

A personalidade dos indivíduos é formada nos primeiros anos de vida. E a família exerce uma grande influência nessa formação. Até mesmo a nossa abordagem à oração é influenciada pela imagem que temos dos nossos pais. Uma pessoa pode ter sido emocionalmente manipulada por um dos pais contra o outro, ter sido mimada ou ter recebido o sentimento de ser um tanto “diferente” das outras pessoas. Há muitas maneiras pelas quais nossas emoções podem ser distorcidas, impedindo-nos de ver a vida com clareza. Essas influências afetam a nossa atitude diante da oração porque oração antes de tudo é relacionamento. Por causa disso, precisamos passar por um longo processo de retificação de nossas atitudes danificadas.

Muitos têm a impressão de que a oração é apenas um outro “algo” que fazemos, sendo tratada da mesma maneira como são tratadas as demais atividades do dia-a-dia. Quando isso ocorre, a oração torna-se uma finalidade em si mesma, e perdemos de vista o relacionamento que queríamos ter com Deus.

A idéia de oração como uma técnica que realizamos desmorona-se quando examinamos certas orações na Bíblia. Em uma das parábolas, Jesus contou a história de dois homens que foram orar no templo. Um deles, fariseu, era bem versado na linguagem religiosa e no ritual, mas seu coração estava afastado de Deus. O outro homem era um cobrador de impostos muito desprezado, sem qualquer sofisticação religiosa, mas dotado de um forte sentimento de sua própria culpa diante de Deus. Este simplesmente murmurava: “Deus, tem misericórdia de mim, pecador”. Jesus disse, entretanto: “Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele” (Lucas 18.14). Fica claro, pois, que a oração é mais uma postura e atitude diante de Deus do que uma maneira certa de fazer ou de dizer as coisas.

Hábitos são importantes na edificação do caráter. Mas quando se tornam impensados e automáticos, podem exercer um efeito amortecedor sobre nossas vidas. A verdadeira comunicação com Deus envolve mais do que proferir palavras. Envolve dar e receber de ambas as partes, para que elas se sintonizem uma à outra. Aqueles que são insensíveis para com a necessidade de sintonia com outras pessoas são chamados de “tagarelas” – sem se importar com quem estão falando, estão simplesmente falando. E por causa da insensibilidade com o próximo, nenhuma comunicação verdadeira tem lugar. A verdadeira oração trabalha exatamente da mesma maneira.

É alarmantemente fácil para a oração tornar-se uma espécie de artifício “mágico”, usado para obtermos aquilo que desejamos. Mas ainda que as pessoas que oram assim estejam sendo sinceras, será que essa é uma maneira de se conhecer a Deus mais intimamente? No Ocidente, saúde e riquezas são obsessões modernas. Outra tendência, portanto, é supor que Deus quer que tenhamos esses bens. Julgamos ter todo o direito de pedir por eles, e assim a oração é introduzida para fazer a “mágica” atuar em nosso favor.

A “mágica” também entra quando as pessoas usam a oração para evitarem suas responsabilidades. Uma pessoa pede à outra uma verdadeira ajuda, mas a resposta que ela obtém é algo como: “Bem, terei de orar a respeito disso”. A resposta soa impressionante, mas pode mascarar um certo número de abusos em oração. Estarei simplesmente evitando algo que eu não quero fazer?

A oração não é como simpatia, amuleto, palavra ou fórmula mágica. Ela é fruto do relacionamento com Deus; é o resultado da intimidade de duas pessoas: VOCÊ E DEUS !

Em Mateus 4.1-11, Jesus está no deserto jejuando e orando por quarenta dias antes do início do seu ministério se tornar público e famoso. O Espírito o levou ali para ser tentado, e isto nos leva a pensar que só podemos vencer a tentação e qualquer provação através da oração. Vigilância e oração nos manterão ligados ao Deus que tudo pode, produzindo intimidade com Ele, resultando em vitória sobre a tentação e aprovação nas provas – (Mt. 26.41).

A palavra de Deus nos mostra, em diferentes passagens, o poder da oração. Além da sua importância como instrumento de contato entre nós e Deus, a oração é também uma arma do cristão na guerra espiritual. Em II Crônicas vemos um exemplo de resposta de oração. Salomão havia, no capítulo 6, pedido ao Senhor que viesse ao templo que ele construíra, trazendo sua glória. A resposta a essa oração está no capítulo 7. O verso um diz: "Tendo Salomão acabado de orar... a glória do Senhor encheu a casa". O resultado disso foi que todos adoraram a Deus, como vemos no verso três. A manifestação da glória de Deus gera adoração e louvor. Salomão sabia que não havia espaço físico que pudesse conter a glória de Deus. Hoje essa glória se manifesta em nossas vidas, devemos gerar adoração e louvor. .

Deus deseja que a nossa vida seja um lugar de adoração, um lugar onde Sua glória se manifeste. A glória do Senhor se manifesta apenas onde há oração. Sua vida tem sido uma vida de oração? A oração é uma arma espiritual. Porém quando pecamos precisamos primeiro nos arrepender, cair em si, como o Filho Pródigo, isso em oração, e depois agir. Deus está buscando dois tipos de pessoas: adoradores (João 4:23) eintercessores (Ezequiel 22:30). Fomos criados para adorar, porém agora temos também que interceder por causa do pecado.

Tiago nos diz que a oração do justo pode muito em seus efeitos. Nossa oração move o coração de Deus. O Senhor fala que se orarmos e nos convertermos de nossos maus caminhos ele ouvirá as nossas preces.

Use essa arma poderosa que Deus colocou em nossas mãos. Faça da sua vida uma vida de oração e adoração a Deus.




Assim como existiam vários tipos diferentes de sacrifícios que o sacerdote oferecia a Deus ( leia Lev. 2, 3, 4, 5 e 6 ) também a oração precisa ser entendida em como ser apresentada a Deus pelos diferentes tipos que veremos abaixo:

TIPOS DE ORAÇÃO


a) Oração de Ações de Graças – (Jo. 11.41; Sl. 35.18, 50.23, 69.30; Jr. 33.11; II Co. 4.15; Ef. 5. 4,20; Fp.4.6) – atitudes ou atos de gratidão não é o simples fato de agradecer ou dizer obrigado, mas a expressão de um coração agradecido.


b) Oração de Louvor – (Mt. 6.13c; Sl. 18;19; 75; 81; 84) – Significa elogio. Portanto, aplicando isto a Deus é justamente elogiá-LO por tudo quanto Ele fez e é. (Ele é Poderoso, Santo, Tremendo, Misericordioso, Rei de toda a Terra, Maravilhoso, me deu vida, me dá paz, me livra do mal, me sustenta, etc.)


c) Oração de Adoração – (I Cr. 29.10-12; Ne. 9.5-6) – O homem foi criado para adorar ao Criador – (Ef. 1.5-12), e nunca estará completo se não for nesta posição. E neste tipo de oração estão envolvidas quatro atitudes:

1) quebrantamento

2) humildade

3) amor

4) dádiva


d) Oração de Petição ou Súplica – É o tipo de oração mais usada, a mais comum; arriscamos dizer até que na maioria das vezes não fazemos outro tipo de oração. Mas o Senhor Jesus a ensinou (Mt. 7.7; Jo. 14.13,14 e 16.23,24) e seus apóstolos também (Fp. 4.6; Tg. 4.2,4; I Pe. 5.6,7).


Com certeza temos que respaldar os nossos pedidos na legislação do Reino de Deus: a Bíblia. É bom que tenhamos uma promessa na Palavra para cada pedido que fizermos. Antes de pedir, defina e identifique a necessidade, certifique-se de que ela é real e de que a Palavra de Deus lhe dá a garantia quanto à tal necessidade.



Destaquemos duas atitudes necessárias ao orar, pedindo alguma benção:

1º) Fé – (Mt. 21.22; Mc. 11.23,24; Hb. 4.16)
2º) Persistência – (Lc. 18.1-7)


e) Oração de Dedicação – (Gn. 22.1-18; Mt. 26.39). É o tipo de oração que expressa renúncia, quando estamos em conflito em relação à vontade de Deus voluntariamente nos consagramos e começamos a orar “se for a Tua vontade” e mais adiante estamos orando “seja feita a Tua vontade” e mais adiante estamos orando “seja feita a Tua vontade e não a minha” e mais um pouco estamos orando “Senhor eu só quero fazer a Tua vontade” e chegamos a dizer: “Pai, eu consagro a Ti o meu livre-arbítrio”.


f) Oração de Entrega – Quando os ataques do mundo coincidem com os da carne, resultando angústia, frustração e desânimo, gerando um conflito entre o homem interior e o homem exterior, e a preocupação parece não ter fim, é a hora de entregar tudo ao Senhor, tomar os fardos e colocá-los ao pé da cruz e descansar n'Ele – (Sl. 37.5; Lc. 23.46; Fp. 4.6,7; I Pe. 5.6,7).


g) Oração de Intercessão – (Jo. 17.9). É tomar o lugar de alguém numa necessidade ou problema, pleiteando a sua causa como se fosse própria. Esta é uma arma muito eficaz na batalha espiritual. Quando alguém está desanimado e até pensando em desistir de seguir a Jesus, levanta-se o intercessor – (Jr. 1.12). A intercessão muda as circunstâncias – (Gn. 18.22,23). Ela faz parte do viver diário dos santos – (Ef. 6.18).


Podemos citar outros tipos de oração como de consagração, de renúncia, de libertação, de guerra, etc. precisamos oferecer o sacrifício específico para o momento específico porque orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento. ( I Cor. 14:15 ).


Além dos diversos tipos de oração precisamos saber que existem formas diferentes de orar, citaremos as 3 mais importantes :

FORMAS DE ORAÇÃO


1. Privada – (Mt. 14.23; Mc. 6.46; Lc. 6.12). quando Jesus se retirava para montes ou desertos para orar; não era apenas para não ser interrompido, mas também para falar ao Pai em secreto. Assim como um casal, vai amadurecendo o seu diálogo, assim também acontece com o discípulo e o seu Senhor .


2. Concordância – (Lc. 9.28; Mt. 18.18,19; Mc. 10.51,52). Em algumas ocasiões o Senhor Jesus perguntava aos que iam ser curados qual era o desejo deles, para com isto gerar a concordância – (Gn. 11.6). Pedro e João (At. 3.1-3), Paulo e Barnabé (At. 14.6-12), e Paulo e Silas (At. 16.25-31). A oração de concordância é uma arma poderosa e aponta para a unidade e gera sinergia


3. Coletiva (At. 4.24-31) (grupo) – É a de concordância multiplicada. Um grupo ou toda Igreja local unida no mesmo propósito, apresentando juntos a sua petição. Deus opera tremendamente o Seu poder nesta forma de oração.



Muita coisa se tem falado e ouvido a respeito desse assunto e a maioria das pessoas continuam com suas dúvidas ou seguem preceitos humanos. Vamos ver o que a Bíblia nos diz quanto a isso.

QUANTO AO LOCAL


Gen. 24:63 – Isaque orava no campo.
Mat. 14:23 – Jesus subiu ao monte para orar.
João 11:41,42 – Jesus orou no cemitério.
Atos 21:05 – Paulo orava na praia.
Atos 22:16 – Paulo orava no templo.
Dan. 6:10 – Daniel orava no quarto.
Jon. 2:1 - Jonas orava no ventre da baleia.
Atos 9:11 - Paulo orava na casa do seu amigo.
Atos 16:25 – Paulo e Silas oravam na cadeia.
Em Mateus 6:6 Jesus manda orar no quarto. O que você acha disso ?


Descubra o local certo de orar, lendo os seguintes textos: João 4 : 20 – 24 e I Tm. 2:8

QUANTO AO TEMPO


Gen. 24:63 – Isaque orava no cair da tarde.
Sal. 5:3 - Davi orava pela manhã.
Sal. 42:8 - Davi orava à noite.
Sal. 119:63 – Davi orava à meia-noite.
Sal. 55:17 - O salmista orava de manhã, ao meio dia e à tarde.
Dan. 6:10 - Daniel orava 3 vezes ao dia.
Mateus 26:36 – Jesus orava de madrugada.
Atos 16:25 - Paulo e Silas oravam perto da meia noite.


Descubra a hora certa de orar, lendo o seguinte texto: I Tes. 5:17


QUANTO A MANEIRA

Gen. 24:63 – Abraão orava ajoelhado.
Êxo. 17:12 - Moisés orava assentado.
Sal. 5:3 - Ezequias orava deitado.
Sal. 42:8 - Davi orava em pé.
Dan. 6:10 - Daniel orava de joelhos.
Atos 16:25 – Paulo orava assentado e acorrentado.


Existe um ensinamento corrente sobre fecharmos os olhos para orarmos, essa atitude se refere à nossa capacidade de nos concentrarmos mais na oração quando não vemos o que acontece ao nosso redor. Para algumas crianças ensinamos também que devem ajuntar as suas duas mãos de forma que ela também não se distraia com movimentos das mãos ou dedos. Creio que o fechar dos olhos é uma boa ferramenta para os momentos de oração, visto que nem todos conseguem se concentrar se permanecer com os olhos abertos, porém existem certas situações em que se deve necessariamente orar de olhos abertos:
● Quando se está andando, dirigindo ou fazendo alguma outra coisa
● Quando se está orando por pessoas potencialmente endemoniadas


A posição de joelhos talvez seja a preferida pela maioria dos crentes, porém a atitude de oração deve estar primeiro no coração, depois, conforme a situação, necessidade ou local obedecer o princípio da reverência e humildade diante do Senhor.


Descubra a maneira certa de orar, lendo o seguinte texto: Hb. 10:22 




Este estudo maravilhoso foi extraído do site Monte Sião e seu autor é o Pastor Claudio Galvão, daremos continuidade no estudo na próxima semana não percam!



Paula Prado

7 de set. de 2011

Pr. Billy Graham dá 10 conselhos para os jovens resistirem ao sexo antes do casar


O pregador batista norte-americano Billy Graham que foi conselheiro espiritual de vários presidentes americanos e é considerado um dos mais influentes escritores cristãos compartilha dez conselhos para os jovens a cerca de cuidados para que não venham cometer o ato sexual antes do momento “certo”.

Confira abaixo os conselhos dado por Graham:

1) Evite más companhias. Se você andar com maus elementosficará dominado por eles. A Bíblia diz: “Retirai-vos do meio deles, não toqueis em coisas impuras” (II Co. 6):

2) Evite o segundo olhar. Você não pode controlar o primeiro, mas pode evitar o segundo, que se torna cobiça.

3) Discipline suas conversas. Evite piadas e histórias com sentido duvidoso. “As más conversações corrompem os bons costumes” (I Co 15:33)

4) Tenha cuidado com a maneira de vestir-se. Deve ser um assunto entre você e Deus as roupas que usa. Uma jovem recém-convertida falou: De agora em diante vou vestir-me como se Jesus fosse o meu acompanhante.

5) Escolha cuidadosamente os filmes e programas de televisão que assiste.

6) Tome cuidado com o que você lê. Muito da literatura contemporânea apela ao instinto sexual.

7) Esteja em guarda com respeito a seu tempo de folga. Davi tinha o tempo em suas mãos, viu Beteseba e caiu em complicações.

8) Faça uma regra de nunca se envolver em namoro pesado. Jovens cristãos deviam orar antes de cada encontro. A moça que tem Jesus Cristo em seu coração possui um poder sobrenatural para dizer “não” aos avanços de qualquer rapaz. E o rapaz que conhece Jesus Cristo tem poder para disciplinar sua vida.

9) Invista grande parte de seu tempo lendo as Escrituras - “Guardo no meu coração a tua palavra para não pecar contra ti”. (Sl 119:11) – Memorize versículos e quando a tentação chegar, cite-os. A palavra de Deus é a única coisa à qual satanás não pode se opor.

10) Cultive a Cristo em seu coração e vida. Deus o ama e uma forte fé Nele tem livrado a muitos homens e mulheres de cometer imoralidades (I Jo 2:14).

Fonte: www.adalagoas.com.br

Mas li este post no blog do pastor Flávio, entra lá e leia outras matérias edificantes!

6 de set. de 2011


http://evangelhoquetransforma.blogspot.com/

Em festa, momento especial neste dia 06/09/2011 10.000 visualizações, glória a Deus!!!!
Aqui estão parte de nossos pensamento, momentos especiais. Vídeos, musicas e mensagens preferidas, resolvemos dividir tudo isso através deste blog, e estamos muito felizes com os resultados, pois queremos edificar e influenciar pessoas com o que há em nós de melhor....DEUS!

3 de set. de 2011





































Gratidão é a palavra certa...
Obrigada Senhor, por tudoooo, meu coração esta satisfeito e em paz contigo...
Te amo!!!!




2 de set. de 2011

Série Avivamento: Dons do Espírito Santo

Os Dons do ESPÍRITO SANTO


“Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. Vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados.Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo ESPÍRITO deDEUS diz: JESUS é anátema, e ninguém pode dizer que JESUS é o SENHOR, senãopelo ESPÍRITO SANTO. Ora, há diversidade de dons, mas o ESPÍRITO é o mesmo. Ehá diversidade nos serviços, mas o SENHOR é o mesmo. E há diversidade nasrealizações, mas é o mesmo DEUS que opera tudo em todos. Mas a manifestação doESPÍRITO é dada a cada um, para o que for útil. Porque a um pelo ESPÍRITO é dadaa palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, a palavra doconhecimento; E a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, a fé; e a outro, pelo mesmoESPÍRITO, os dons de curar; E a outro a operação de milagres; e a outro a profecia; ea outro o dom de discernimento de espíritos; e a outro a variedade de línguas; e aoutro a interpretação das línguas. Mas um só e o mesmo ESPÍRITO opera todasestas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.” (1 Coríntios 12:1-11) 


No Antigo Testamento o ESPÍRITO SANTO agia somenteatravés de pouquíssimas pessoas, as quais DEUS escolhia para fins específicos. A partirdo Pentecostes (Atos 2; profecia de Joel 2), DEUS derramou seu ESPÍRITOsobretoda a carne, isso significa, então, que todos têm acesso ao ESPÍRITO SANTO. Compreender os dons espirituais leva-nos a entender a organização espiritual daigreja, o propósito e a função de cada membro, uma vez que o plano de DEUS é que aigreja funcione como um organismo vivo, em que CRISTO é a cabeça e cada membro éparte do corpo, funcionando com seus dons espirituais. 


Sabedoria, Conhecimento, Fé, Cura, Milagre, Profecia, Discernimento de espíritos, Línguas, Interpretação de línguas.


Os dons são presentes gratuitos de DEUS. Todo dom do ESPÍRITO SANTO é uma capacitação sobrenatural concedida por DEUS, única e exclusivamente por Sua graça e misericórdia; derramada sobre cadacristão, a fim de promover o crescimento e fortalecimento da igreja como corpo de CRISTO, através da manifestação espiritual de cada dom concedido. O dom espiritual éalgo que o ESPÍRITO SANTO dá e não tem qualquer relação com méritos, talentos, aptidões. Ninguém merece os dons, afinal, eles são presentes, dádivas de DEUS, queindependem de nós; não os adquirimos simplesmente estudando, lendo, obtendoconhecimento ou esforçando-nos. DEUS tão somente escolhe uma pessoa e derramasobre ela Seus dons. Todos nós temos, pelo menos, um dom e, muito provavelmente, mais do queapenas um; podemos reconhecê-los imediatamente ou durante nossa caminhada com JESUS. A vontade de DEUS para nós é que tenhamos conhecimento e entendimento dosdiversos dons espirituais que existem. É possível pedir dons a DEUS, mas a intenção e motivação do nosso coraçãodevem ser bem sondadas e observadas. Podemos afirmar que Ele dará dons se for davontade dEle e se realmente os usarmos a favor da igreja e do próximo, afinal, o que motiva DEUS a derramar Seus dons espirituais sobre alguém é encontrar a corretamotivação dentro do coração, ou seja, preocupação em exaltar o nome de DEUS diantedos outros e da igreja, não buscando se auto-promover. 



A importância de se conhecer os dons. 

Conhecer os dons que DEUS derramou ou quer derramar sobre sua vida é muitoeficaz para entender a sua importância dentro da igreja, compreender quais são asfunções para as quais DEUS te designou, gerando uma valorização de sua auto-estima.Além disso, conhecer os dons, contribui para um crescimento rápido da igreja e edificaçãodo ministério. O principal motivo do uso dos dons é engrandecer e glorificar no nome deJESUS, por isso, conhecê-los contribuirá para que isso ocorra através de suas ações. Cada dom espiritual que DEUS concede, precisa ser usado pelo homem, pois cadaum será considerado responsável por isso, como veremos na parábola dos talentos.“Pois será como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos elhes confiou os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro, dois e a outro, um, acada um segundo a sua própria capacidade; e, então, partiu. O que recebera cincotalentos saiu imediatamente a negociar com eles e ganhou outros cinco. Do mesmomodo, o que recebera dois ganhou outros dois. Mas o que recebera um, saindo, abriuuma cova e escondeu o dinheiro do seu senhor. Depois de muito tempo, voltou osenhor daqueles servos e ajustou contas com eles. Então, aproximando-se o querecebera cinco talentos, entregou outros cinco, dizendo: Senhor, confiaste-me cincotalentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei. Disse-lhe o senhor: Muito bem,servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teusenhor. E, aproximando-se também o que recebera dois talentos, disse: Senhor, doistalentos me confiaste; aqui tens outros dois que ganhei. Disse-lhe o senhor: Muitobem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo doteu senhor. Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse: Senhor, sabendoque és homem severo, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste,receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu. Respondeu-lhe, porém,o senhor: Servo mau e negligente, sabias que ceifo onde não semeei e ajunto ondenão espalhei? Cumpria, portanto, que entregasses o meu dinheiro aos banqueiros, e eu, ao voltar, receberia com juros o que é meu. Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o aoque tem dez. Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas aoque não tem, até o que tem lhe será tirado. E o servo inútil, lançai-o para fora, nastrevas. Ali haverá choro e ranger de dentes.” (Mateus 25:14-30) Não importa se o cristão recebeu um, dois ou cinco talentos, ele será responsáveldiante de DEUS pelo uso de cada um deles. Esses recursos devem ser utilizados para ospropósitos do SENHOR, pois, um dia, Ele perguntará: “O que você fez com cada domespiritual que te confiei?”, e é necessário estar pronto para responder. A importância e uso dos dons são semelhantes ao funcionamento do corpohumano em que, apesar de cada órgão ter sua finalidade, um depende do outro. Assim,não há um dom mais importante que outro, antes, cada um tem sua respectivaimportância e função dentro da igreja.Duas abordagens importantes para o cristão são: 


Caráter de CRISTO: é a necessidade de desenvolvermo-nos em santidade e emretidão; características básicas de qualquer cristão, que são refletidas através dofruto do ESPÍRITO SANTO. O fruto do ESPÍRITO é conquistado durante acaminhada com JESUS por meio de plantios. 

Poder de DEUS: é a manifestação do poder do ESPÍRITO SANTO na vida docristão, através dos dons espirituais. Não tem relação alguma com o caráter da