17 de jan. de 2017

O Evangelho de João - Dia 10


Paz irmãos neste décimo dia eu gostaria de falar sobre:

Jo. 7:37

Os israelitas passaram muitos anos sendo escravos no Egito.

Por 4 séculos, gerações e gerações de israelitas não tinham uma vida de verdade. Sem liberdade, eles não poderiam escolher como viver, o que fazer, comer ou beber.

Por anos e anos eles esperavam desesperadamente que aquele sofrimento, medo, opressão acabasse.

Quando aquela vida amarga de trabalho duro iria acabar?

Quando Deus ouviria o lamento deles e lembraria-se da sua aliança com Abraão, Isaque e Jacó, seus antepassados? Quando Deus olharia para os israelitas e viria sua situação?

Sabemos pela história bíblica que Deus ouviu seu povo, e libertou os israelitas milagrosamente da opressão egípcia.

Após a saída do Egito, até chegar a Terra Prometida eles caminharam pelo deserto por 40 anos.

Foram tempos difíceis também, mas nada comparado a antiga vida de escravidão.

Agora eles eram livres, e mesmo andando terras secas, o recurso para seu sustento não faltava.

Deus providenciava água e alimento.

Talvez o que mais impactava a memória dos israelitas eram os milagres que Deus operava para manter seu povo vivo no deserto.

A festa dos Tabernáculos era um momento que eles traziam a mente essa reflexão.

Era a festa que lembrava a presença de Deus junto com seu povo. Deus sendo sua proteção, refugio, provisão, justiça. Os israelitas poderiam falar: Deus habita no meio do seu povo.

A presença de Deus era um convite a um relacionamento com Ele. Era notório o quanto Deus amava seu povo. A socorro em meio aos perigos, a sombra da nuvem para que o calor do sol não os castigassem; a coluna de fogo na escuridão da noite; o maná que podia ser recolhido a cada manhã; a água que saia da rocha e matava sua sede. Definitivamente, o povo de Deus tinha sua proteção e cuidado.

É no contexto desta festa que permeia o capitulo 7.

Jesus, no ultimo dia desta festa, se levanta e grita em alta voz: quem tem sede venha a mim.

Numa festa que simbolizava a provisão física daquele povo no deserto.Jesus veio expor uma necessidade muito maior.

A fonte de água que fluiria do seu interior estaria disponível para todos o que cressem.

Essa não e a mesma água que matou a sede dos israelitas no deserto, mas é a água que da vida eterna.

O mestre Jesus literalmente grita, fala com alta voz, chamando a atenção a um contive para vida eterna.

Eu quero ser aquele que tem sede, que vai até Ele e se sacia!

Texto de autoria de André Evangelista

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