Paz irmãos neste vigésimo primeiro dia eu gostaria de falar sobre:
João cap. 15:15
Alguma vez você já ajudou algum amigo com uma tarefa pesada? Tirar um entulho, encher uma laje?
Quando estamos ajudando um amigo a intenção é que queremos de alguma forma aliviar o peso. Fazemos de bom grado para ver o bem do nosso amigo. A recompensa não é financeira/material. São coisas que fazemos sem cobrar nada.
A recompensa para nós é a satisfação em ajudar, cooperar, de receber a amizade, de ter comunhão e intimidade. Ajudar um amigo vem de um amor voluntário.
Diferente é quando trabalhamos. O trabalho é basicamente para receber dinheiro. Trabalhamos por uma exigência, para receber algo em troca. “Já não os chamo servos... mas os chamo amigos”
Essa é uma relação de intimidade. Não é uma relação de chefe/empregado, mas é uma relação de amizade e comunhão. Porém, algumas vezes nos pegamos fazendo coisas para Deus como se fosse uma obrigação, sem estar com um coração voluntário.
Neste caso com a mente de empregado exercendo coisas sem prazer, e a única recompensa que esperemos receber é o salario que vai acabar em poucos dias.
O que isso quer dizer, fazemos coisas que pode trazer uma satisfação, mas que acaba rápido e não nos completa.
Tudo porque estamos com uma mente condicionada a isso. Uma mente de escravo.
No Evangelho de Lucas conta a história do Filho Pródigo. Aquele que pediu sua herança para o pai, pois queria curtir sua vida. (Lc. cap 15)
Mas esse rapaz tinha um irmão que ficou em casa servindo seu pai.
Esse irmão tinha uma mente de servo e não de filho.
Agia como um empregado, trabalhando sem nenhuma intimidade com seu pai.
Intimidade nos faz estar mais próximos, a pedir coisas não pediríamos a nos apropriar de coisas que só uma amizade intima pode proporcionar.
João estava sentado ao lado de Jesus, reclinou no seu peito e ouviu algo que Jesus contou só pra ele.
Todos estavam na mesa comendo, mas só foi falado ao pé do ouvido para o mais intimo.
O filho estava dentro de casa, mas trabalhava como um escravo, sem nenhuma intimidade.
Como podemos mudar essa realidade? Jesus já nos disse: Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu mando.
É uma relação de obediência por um amor voluntario. Obedeço porque eu o amo. E assim a comunhão se faz, e os segredos das riquezas insondáveis de Deus me serão contadas.
Ó Senhor, ensina-me os teus caminhos!
Faze com que eu os conheça bem.
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