27 de ago. de 2009

A ARCA DE NOÉ

A ARCA E A ARQUEOLOGIA

"Faze para ti uma arca de madeira de gôfer: farás compartimentos na arca, e a revestirás de betume por dentro e por fora.
Desta maneira a farás: o comprimento da arca será de trezentos côvados [133 ou 155 metros], a sua largura de cinqüenta [22 ou 26 metros] e a sua altura de trinta [13 ou 15 metros].
Farás na arca uma janela e lhe darás um côvado [cerca de 50 centímetros] de altura; e a porta da arca porás no seu lado; fá-la-ás com andares, baixo, segundo e terceiro." Gênesis 6.14-16

A variação dos tamanhos se deve ao fato de não se saber se a medida era em côvado mesopotâmico ou egípcio (da época de Moisés). De qualquer modo, 1 côvado corresponde a distância entre o cotovelo e a ponta do dedo médio.

"No sétimo mês, no dia dezessete do mês, repousou a arca sobre os montes de Ararate.
E as águas foram minguando até o décimo mês; no décimo mês, no primeiro dia do mês, apareceram os cumes dos montes." Gênesis 8.4-5

O relato bíblico original descreve que a arca repousou sobre as "montanhas de RRT", que em hebraico é o antigo reino de Urartu (leste da atual Turquia e norte do Irã), região da antiga Armênia, mais tarde traduzido paraArarate como é conhecido até hoje. Como este nome foi herdado do antigo reino, não se pode afirmar com certeza que "montanhas de RRT" sejam a cadeia formada pelos dois montes que formam o Ararate, pois a região é recheada de montanhas altas. O monte Ararat recebeu este nome no ano 1105.

Muitos têm ido ao famoso monte mas nada encontram além de uma grande rocha coberta pela neve que acreditam ser a arca fossilizada. Arqueólogos e aventureiros fazem excursões ao Ararate nos meses de Agosto e Setembro (época de verão na Turquia), quando a neve derrete, na esperança de colherem dados sobre o objeto com fotos e filmagens.

Foto de satélite dos dois picos do Ararate. A rocha em forma de arca
se encontra no pico coberto pela neve (mancha branca)

A rocha em forma de arca se encontra no pico da esquerda.


Várias histórias já foram narradas sobre a descoberta da arca utilizada por Noé e sua família.

Uma outra história surgiu a partir de uma foto aérea em 1959, onde mostra uma formação rochosa em formato de navio, levando o governo da Turquia a aceitá-la como a verdadeira Arca estabelecendo em 20/6/1987 o Parque Nacional da Arca de Noé.




A ARCA E A CIÊNCIA

Segundo pesquisadores houve um dilúvio, mas foi parcial, com o transbordamento do delta dos rios Tigre e Eufrates, que cobriu uma área muito extensa, não afetando assim a terra desabitada, como a América por exemplo, ficando assim a dimensão do desastre localizada apenas na terra habitada, reduzindo consideravelmente o trabalho que daria à Noé o ter de juntar os casais das espécies. Lendas sobre grandes dilúvios estão espalhadas entre diferentes culturas. Estima-se que cerca de 300 histórias desse tipo já tenham sido registradas. A de Noé, no entanto, é a mais famosa na civilização ocidental.

Estudiosos apontam que o Dilúvio, parte do livro do Gênesis, tenha sido escrito entre 550 a.C. e 450 a.C., período em que os judeus mais influentes de Jerusalém foram aprisionados na Babilônia. "O Gênesis cumpria o papel de reforçar a identidade desse povo", explica Fernando Altemeyer, professor de teologia da PUC. Inspirado na literatura babilônica, o livro mostrava que os judeus tinham uma história e um passado respeitável e deveriam buscar seu futuro a partir daqueles ensinamentos de seus antepassados.




Rio Tigre e Eufrates


O monte atualmente denominado "Ararat" é semelhante a uma cadeia com dois picos gêmeos. É muito interessante observar que existem diversas referências no decorrer da história que relatam sobre um grande barco em uma montanha nesta região. As mais antigas referências (início do século III D.C) sugerem que era de conhecimento geral que a Arca ainda podia ser vista no Monte Ararat. Nos anos 80, a "arca-logia" obteve certo ar de respeitabilidade com a participação ativa do ex-astronauta da NASA James Irwin em expedições à montanha. Além disso, as investigações sobre a Arca também foram aceleradas com a dissolução da União Soviética, pois a montanha estava justamente na fronteira entre União Soviética e Turquia. As expedições à montanha eram consideradas como uma ameaça à segurança pelo governo soviético. Infelizmente, visitas posteriores aos locais descritos não produziram evidências adicionais, o paradeiro revelado pelas fotografias é atualmente uma incógnita e as diferentes visões não indicam o mesmo local. Além disso, o astronauta James Irwin faleceu, uma testemunha visual recentemente se retratou publicamente e existiram poucas expedições à montanha nos anos 90. Porém ainda existem alguns esforços. Mesmo considerando que a Associates for Biblical Research não está direcionada para qualquer um destes esforços, tem-se pesquisado documentos antigos, procurado por relatos de testemunhas visuais e renovado esforços para mapear o local de repouso da Arca. Existem ainda muitas expedições pendentes. Se realmente estiver lá, um dia saberemos. Hoje em dia, a região é palco de conflitos com as tropas de guerrilheiros Curdos, e os poucos que se aventuraram a escalar o Ararat foram abatidos sem mais perguntas.

A única face da montanha cujo acesso não é barrado pelo gelo e pelos guerrilheiros é a face sul. Um grupo criacionista italiano, de nome La Narkas, é o mais recente dos numerosos grupos que asseguram conhecer o ponto exato da localização dos restos da Arca de Noé, sobre o Monte Ararat, fronteira entre a Turquia e a Armênia. Fotografias do mencionado sítio podem ser vistas na Internet, no entanto, em 2004, uma expedição foi ao Monte Ararat, na Turquia, com a intenção de localizar a Arca.

Amostras do lugar foram submetidas a prova por geólogos e cientistas nucleares. Um instituto oficial do governo da Nova Zelândia, encontrou o que se tratava de rochas vulcânicase não madeira petrificada. A Arca de Noé estaria do lado norte, sendo este o principal motivo pelo qual até hoje não se comprovou a presença real da mítica arca na região, o que nos faz supor, que realmente não passa de mais um mito bíblico.

Mas então qual é a realidade de Noé e sua arca?

O fato é que nos relatos dos povos antigos, essa história ou estória do dilúvio, se repete, na Grécia e na Babilônia, no dilúvio de Gilgamesh e Deucalião, considerado o Noé babilônico. As semelhanças entre as aventuras de Gilgamesh e as de Noé são impressionantes: a decisão de destruir a humanidade, o aviso feito a um homem para construir uma barca e embarcar nela animais, soltar aves quando as águas abaixassem, oferecer um sacrifício depois de passada a catástrofe e a bênção divina, tudo é idêntico.

Um detalhe curioso, é que o dilúvio não consta nos Hieróglifos egípcios, não há nenhuma citação sobre tal acontecimento, pois este povo sempre relatou tantos fatos corriqueiros do cotidiano nas paredes das pirâmides, que questionamos o por quê, não haver citação sobre tal calamidade? A resposta é simples, pode sim ter ocorrido um dilúvio parcial, como nos relata a ciência, mas a história da arca de Noé, é uma lenda.



O Monte Ararat, com o Pequeno Ararat à direita (Landsat, NASA)


Fonte:http://www.programamomentoscomjesus.com/Arqueologia%20Bíblica/paginas_web/a_arca_de_noe.htm



Na igreja muitas vezes nos incomodamos uns com os outros, atitudes impensadas e falhas de caráter. Na Arca, não havia muito espaço, mal se respirava, os animais precisavam comer e com isso teríam dejetos, mal cheiro e só 8 pessoas para fazer a limpeza. Mas fora da arca com certeza havia só a morte, da mesma maneira, precisamos conviver na igreja, porque fora só há morte. (Baseado em uma ministração de Daniel Mastral)

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