27 de fev. de 2014
23 de fev. de 2014
11 Anos de Casados - Minha linda PAULA e EU
Durante esses 12 anos e
sete meses juntos, dos quais 11 completamos de casados hoje, o melhor momento é
o agora, pois mesmo alegrando-me com nossas doces lembranças, nossas conquistas
ou projetando e sonhando um futuro lindo ao seu lado, é no agora que toco sua
pele, sinto calafrios, ouço sua voz, posso me declarar e sentir-me cada vez mais apaixonado por você, por conhecê-la melhor a cada dia, em nossa intimidade, sinceridade e verdade, é como se estivéssemos a cada
instante mais próximos, como fora profetizado, em uma “união de alma”.
A vida não acaba aqui, eu sei, mas enquanto estivermos por aqui, só quero ficar perto de você, ouvir o que você tem para dizer, a cada dia conquistar seu coração e ser premiado com seu lindo sorriso.
Não posso te prometer tudo, só eu mesmo, todinho.
Paula, eu te amo!
MEDITAÇÃO - Parte 2 - Extraído do Livro CELEBRAÇÃO DA DISCIPLINA de Richard Foster
Preparando-se
para Meditar
É
impossível aprender, através de um livro, a arte de meditar. Aprendemos a
meditar, meditando. Contudo, sugestões simples no tempo certo podem produzir
uma imensa diferença.
Se milhares e incontáveis podem tomar vinte minutos duas vezes por dia para
recitar um mantra, não deveríamos ter menor dedicação de estabelecer momentos
para meditação.
Esta é uma obra para a vida toda. É um trabalho de vinte e quatro horas por
dia. A oração contemplativa é um modo de vida. “Orai sem cessar”, exortou Paulo
(1 Tessalonicenses 5.17).
É preciso, pois, que cheguemos a ver o quanto é central o todo de nosso dia em
preparar-nos para momentos específicos de meditação. Se estivermos constantemente
entusiasmados com atividade frenética, não poderemos estar atentos nos
instantes de silêncio interior.
Onde posso meditar? Isto será discutido em detalhe ao tratarmos da Disciplina
da solitude. Para começar procure um lugar calmo e livre de interrupção. Sem
telefone por perto. Se possível, um lugar entre árvores e plantas. De
preferencia o mesmo local, um lugar especial.
Que dizer da postura? Em certo sentido a postura não faz diferença alguma; você
pode orar em qualquer parte, em qualquer momento, e em qualquer posição. Noutro
sentido, porém, a postura é de máxima importância. O corpo, a mente e o
espírito são inseparáveis. Tenho realmente visto pessoas passarem todo um culto
de adoração mascando chiclete, sem a mais leve consciência da profunda tensão
em que se encontram. Não somente a postura exterior reflete o estado interior,
como também pode ajudar a nutrir a atitude interior de oração. Se interiormente
estamos fragmentados com distrações e ansiedade, uma postura de paz e
descontração, conscientemente escolhida, terá a tendência de acalmar nosso
turbilhão interior.
Não há “leis” que prescrevam uma postura correta. A Bíblia contém de tudo,
desde jazer prostrado no chão até estar em pé, com as mãos e a cabeça erguidas
para os céus. O melhor método seria encontrar uma posição com o máximo de
conforto e com o mínimo de distração. Ricardo Rolle, preferia estar sentado,
“... porque eu sabia que eu... permaneceria mais tempo... do que andando, ou em
pé, ou ajoelhado.
Porque sentado estou muitíssimo à vontade, e meu coração muitíssimo elevado”.
Concordo
perfeitamente, e acho melhor sentar-me numa cadeira, com as costas corretamente
posicionadas na cadeira e ambos os pés apoiados no chão. Sentar-se com o corpo
curvado indica desatenção e o cruzar das pernas restringe a circulação do
sangue. Coloque as mãos sobre os joelhos, com as palmas voltadas para cima, num
gesto de receptividade. Às vezes é bom fechar os olhos a fim de afastar as
distrações e concentrar a atenção no Cristo vivo. Outras vezes é útil ponderar
sobre um quadro do Senhor ou olhar lá fora as lindas árvores e plantas com a
mesma finalidade.
Como Meditar – Primeiros Passos
Devemos,
simplesmente, convencer-nos da importância de pensar e experimentar por meio de
imagens mentais. Quando crianças, isto nos vinha tão espontaneamente, mas
agora, durante anos temos sido treinados a deixar de lado a imaginação, e até
mesmo a temê-la. Em sua autobiografia, C. G. Jung descreve quão difícil lhe foi
humilhar-se e uma vez mais jogar os jogos de imaginação de uma criança, e fala
do valor dessa experiência. Assim como as crianças precisam aprender a pensar
com lógica, os adultos necessitam redescobrir a realidade mágica da imaginação.
Inácio de Loyola em sua obra Exercícios Espirituais constantemente incentivava
seus leitores a visualizar as histórias do Evangelho. Todo exercício de
contemplação que ele deu destinava-se a abrir a imaginação. É bom começar o
aprendizado da meditação com os sonhos, uma vez que isto envolve pouco mais do
que prestar atenção a algo que já estamos fazendo.
Durante
quinze séculos os cristãos, em esmagadora maioria, consideraram os sonhos como
um meio natural pelo qual o mundo do espírito irrompia em nossas vidas. Kelsey,
autor de Dreams observa: “... todos os grandes Pais da igreja primitiva, de
Justino Mártir a Cipriano, criam que os sonhos eram um meio de revelação.”
O racionalismo da Renascença e Freud viam os sonhos de forma negativa (Porem
ele trabalhou praticamente somente com doentes mentais).
Porém
se atentarmos bem, os sonhos podem ajudar-nos a encontrar mais maturidade e
saúde.
Se estivermos convencidos de que os sonhos podem ser uma chave que abre a porta
do mundo interior, podemos fazer três coisas práticas. Em primeiro lugar,
podemos orar especificamente, pedindo a Deus que nos informe através de nossos
sonhos.
Devemos dizer-lhe de nossa disposição de permitir que ele nos fale deste modo.
Ao mesmo tempo, é prudente orar pedindo proteção, uma vez que o abrir-nos à
influência espiritual pode ser perigoso assim como proveitoso.
Simplesmente pedimos a Deus que nos cerque com a luz de sua proteção à medida
que ele assiste nosso espírito.
Em segundo lugar, deveríamos começar a registrar nossos sonhos. As pessoas não
se lembram dos seus sonhos porque não lhes prestam atenção. Manter um diário de
nossos sonhos é uma forma de levá-los a sério. É, naturalmente, tolice
considerar todo sonho como profundamente significativo ou como alguma revelação
de Deus.
Maior tolice ainda é considerar os sonhos como apenas caóticos e irracionais.
No registro dos sonhos começam a surgir certos padrões e discernimentos. Em
pouco tempo é-nos fácil distinguir entre sonhos significativos e os que
resultam de ter visto o último espetáculo da noite anterior.
Isto
conduz à terceira consideração - como interpretar os sonhos. O melhor meio de
descobrir o significado dos sonhos é pedir. “Nada tendes, porque não pedis”
(Tiago 4.2). Podemos confiar que Deus trará discernimento quando for necessário.
Resumo:
Celebração da Disciplina/ Meditação parte 2.
Se milhares e incontáveis podem tomar vinte minutos duas vezes por dia para recitar um mantra, não deveríamos ter menor dedicação de estabelecer momentos para meditação.
Esta é uma obra para a vida toda. É um trabalho de vinte e quatro horas por dia. A oração contemplativa é um modo de vida. “Orai sem cessar”, exortou Paulo (1 Tessalonicenses 5.17).
É preciso, pois, que cheguemos a ver o quanto é central o todo de nosso dia em preparar-nos para momentos específicos de meditação. Se estivermos constantemente entusiasmados com atividade frenética, não poderemos estar atentos nos instantes de silêncio interior.
Onde posso meditar? Isto será discutido em detalhe ao tratarmos da Disciplina da solitude. Para começar procure um lugar calmo e livre de interrupção. Sem telefone por perto. Se possível, um lugar entre árvores e plantas. De preferencia o mesmo local, um lugar especial.
Que dizer da postura? Em certo sentido a postura não faz diferença alguma; você pode orar em qualquer parte, em qualquer momento, e em qualquer posição. Noutro sentido, porém, a postura é de máxima importância. O corpo, a mente e o espírito são inseparáveis. Tenho realmente visto pessoas passarem todo um culto de adoração mascando chiclete, sem a mais leve consciência da profunda tensão em que se encontram. Não somente a postura exterior reflete o estado interior, como também pode ajudar a nutrir a atitude interior de oração. Se interiormente estamos fragmentados com distrações e ansiedade, uma postura de paz e descontração, conscientemente escolhida, terá a tendência de acalmar nosso turbilhão interior.
Não há “leis” que prescrevam uma postura correta. A Bíblia contém de tudo, desde jazer prostrado no chão até estar em pé, com as mãos e a cabeça erguidas para os céus. O melhor método seria encontrar uma posição com o máximo de conforto e com o mínimo de distração. Ricardo Rolle, preferia estar sentado, “... porque eu sabia que eu... permaneceria mais tempo... do que andando, ou em pé, ou ajoelhado.
Porque sentado estou muitíssimo à vontade, e meu coração muitíssimo elevado”.
Inácio de Loyola em sua obra Exercícios Espirituais constantemente incentivava seus leitores a visualizar as histórias do Evangelho. Todo exercício de contemplação que ele deu destinava-se a abrir a imaginação. É bom começar o aprendizado da meditação com os sonhos, uma vez que isto envolve pouco mais do que prestar atenção a algo que já estamos fazendo.
O racionalismo da Renascença e Freud viam os sonhos de forma negativa (Porem ele trabalhou praticamente somente com doentes mentais).
Se estivermos convencidos de que os sonhos podem ser uma chave que abre a porta do mundo interior, podemos fazer três coisas práticas. Em primeiro lugar, podemos orar especificamente, pedindo a Deus que nos informe através de nossos sonhos.
Devemos dizer-lhe de nossa disposição de permitir que ele nos fale deste modo. Ao mesmo tempo, é prudente orar pedindo proteção, uma vez que o abrir-nos à influência espiritual pode ser perigoso assim como proveitoso.
Simplesmente pedimos a Deus que nos cerque com a luz de sua proteção à medida que ele assiste nosso espírito.
Em segundo lugar, deveríamos começar a registrar nossos sonhos. As pessoas não se lembram dos seus sonhos porque não lhes prestam atenção. Manter um diário de nossos sonhos é uma forma de levá-los a sério. É, naturalmente, tolice considerar todo sonho como profundamente significativo ou como alguma revelação de Deus.
Maior tolice ainda é considerar os sonhos como apenas caóticos e irracionais. No registro dos sonhos começam a surgir certos padrões e discernimentos. Em pouco tempo é-nos fácil distinguir entre sonhos significativos e os que resultam de ter visto o último espetáculo da noite anterior.
MEDITAÇÃO - Parte 1 - Extraído do Livro CELEBRAÇÃO DA DISCIPLINA de Richard Foster
PRIMEIRA PARTE: DISCIPLINAS INTERIORES
A Disciplina da Meditação
Na sociedade contemporânea nosso Adversário se especializa em três coisas: ruído, pressa e multidões. Se ele puder manter-nos ocupados com “grandeza” e “quantidade”, descansará satisfeito. O psiquiatra C. G. Jung observou certa vez: “A pressa não é do diabo; ela é o diabo.”
Se esperamos ultrapassar as superficialidades de nossa cultura - incluindo a cultura religiosa - devemos estar dispostos a descer aos silêncios recriadores, ao mundo interior da contemplação.
Concepções Errôneas Compreensíveis
Freqüentemente se indaga se é possível falar da meditação como sendo cristã.
Não é ela antes propriedade exclusiva das religiões orientais? Sempre que falo a um grupo sobre a meditação como Disciplina Cristã clássica, há o inevitável franzir de olhos. “Eu pensava que os adeptos da Meditação Transcendental fossem o grupo que lidava com a meditação.” “Não venha dizer-me que nos vai dar um mantra para recitar!”
A meditação Oriental é uma tentativa para esvaziar a mente; a meditação cristã é uma tentativa para esvaziar a mente a fim de enchê-la de Deus. As duas idéias são radicalmente diferentes.
A meditação cristã leva-nos à inteireza interior necessária para que nos entreguemos livremente a Deus, e também leva-nos à percepção espiritual necessária para atacar os males sociais. Neste sentido, é a mais prática de todas as Disciplinas.
Há o perigo de pensar somente em termos de afastamento, conforme indicou Jesus ao contar a história do homem que se esvaziara do mal mas não se enchera do bem. “Quando o espírito imundo sai do homem... Então vai, e leva consigo outros sete espíritos, piores do que ele, e, entrando, habitam ali; e o último estado daquele homem se torna pior que o primeiro” (Lucas 11.24-26).
Que a meditação seja palavra tão estranha aos ouvidos do Cristianismo moderno é um lamentável. A meditação sempre permaneceu como uma parte clássica e central da devoção cristã, uma preparação decisiva para a obra de oração. Sem dúvida, parte do surto de interesse pela meditação Oriental se deve ao fato de as igrejas terem abandonado o campo. Certamente que a meditação não era coisa estranha aos autores das Escrituras:
“Saíra Isaque a meditar no campo, ao cair da tarde” (Gênesis 24.63).
“No meu leito, quando de ti me recordo, e em ti medito, durante a vigília da noite” (Salmo 63.6).
Essas eram pessoas chegadas ao coração de Deus. Deus lhes falava, não porque elas tivessem capacidades especiais, mas porque estavam dispostas a ouvir. Os Salmos, praticamente, cantam das meditações do povo de Deus sobre a lei do Senhor: “Os meus olhos antecipam as vigílias noturnas, para que eu medite nas tuas palavras” (Salmo 119.148). O salmo introdutório do Saltério inteiro chama o povo todo a imitar o homem “bem-aventurado”, cujo “prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite” (Salmo 1.2).
Os escritores cristãos através dos séculos têm falado de um modo de ouvir a Deus, de comunicar-se com o Criador do céu e da terra, de experimentar o Amado Eterno do mundo. Pensadores tão excelentes como Agostinho. Que nos juntemos ao salmista e declaremos: “Eu, porém, meditarei nos teus preceitos” (Salmos 119.78).
“Esperar em Deus não é ociosidade”, disse Bernardo de Clairvaux, “mas trabalho maior que qualquer outro trabalho para quem não estiver habilitado.”
A Meditação tem como resultado melhorar o nosso relacionamento com Deus e com a humanidade. Uma forma de estar conectado com Deus e ouvi-lo falar.
Desejando a Voz Viva de Deus
“Sentar apenas e pensar em Deus,
Oh, que alegria é!
Pensar o pensamento, respirar o Nome;
Maior felicidade não tem a terra.”
Mas os que meditam sabem que a mais freqüente reação é a inércia espiritual, frieza e falta de desejo. Os seres humanos parece ter uma tendência perpétua de que alguém fale com Deus por eles. Contentamo-nos em receber a mensagem de segunda mão. No Sinai, o povo clamou a Moisés: “Fala-nos tu, e te ouviremos; porém não fale Deus conosco, para que não morramos” (Êxodo 20.19). Um dos erros fatais de Israel foi sua insistência em ter um rei humano em vez de descansar no governo teocrático de Deus. Podemos perceber uma nota de tristeza na palavra do Senhor: “Mas [rejeitaram] a mim, para eu não reinar sobre eles” (1 Samuel 8.7). A história da religião é a história de um esforço quase desesperado de ter um rei, um mediador, um sacerdote, um intermediário. Deste modo não precisamos, nós mesmos, de ir a Deus. Tal método poupa-nos a necessidade de mudar, pois estar na presença de Deus é mudar. Esta forma é muito conveniente porque ela nos dá a vantagem da respeitabilidade religiosa sem exigir transformação moral. Não temos necessidade de observar muito de perto o cenário de nosso país para perceber que ele está fascinado pela religião do mediador.
É por isto que a meditação nos é tão ameaçadora. Ousadamente ela nos convida a entrar na presença viva de Deus por nós mesmos. Ela diz que Deus está falando no presente contínuo e deseja dirigir-se a nós. Jesus e os escritores do Novo Testamento deixam claro que isto não é apenas para os profissionais da religião - os sacerdotes - mas para todos. Todos quantos reconhecem a Jesus Cristo como Senhor são o sacerdócio universal de Deus e como tal podem entrar no Santo dos Santos e conversar com o Deus vivo.
Parece tão difícil levar as pessoas a crer que elas podem ouvir a voz de Deus.
Membros da igreja do Salvador, em Washington, D. C., vêm fazendo experiências neste campo por algum tempo. Concluem eles: “Pensamos que somos gente do século vinte e do século vinte e um; não obstante, temos insinuações de que é possível receber instruções tão claras quanto aquela dada a Ananias. ... 'Dispõe-te e vai à rua que se chama Direita'.” Por que não? Se Deus está vivo e ativo nos negócios humanos, por que não pode sua voz ser ouvida e obedecida hoje? Ela pode ser e é ouvida por todos quantos o conhecem como presente Mestre e Profeta.
Como recebemos o desejo de ouvir sua voz? “Este desejo de voltar-se para Deus é um dom da graça. Quem imagina que pode simplesmente começar a meditar sem orar pelo desejo e pela graça de assim fazê-lo, logo desistirá. Mas o desejo de meditar, e a graça de começar a meditar, deveriam ser tomados como uma promessa implícita de mais graças.” Buscar e receber esse “dom da graça” é a única coisa que nos manterá caminhando em direção da jornada interior.
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