30 de set. de 2022

Sobre as várias formas de nos organizarmos como Igreja

A ideia de que nós, como Igreja, não podemos nos reinventar não se sustenta, uma vez que no processo de construção do pensamento cristão transitamos da leitura do 1º Testamento nas reuniões feitas nas casas dos discípulos judeus do Messias para os templos suntuosos com cadeiras macias e a leitura dos escritos destes mesmos discípulos, o 2º Testamento.Observando a construção da identidade cristã feita pelos pais da Igreja, a Reforma Protestante de 1517 e todas as demais reformas locais, deveria ser claro para nós como Igreja que não devemos engessar e padronizar a forma de ser Igreja.

Observo que as críticas devem ocorrer, a profecia deve continuar, a correção dos erros é fundamental para que a Igreja seja saudável, mas as críticas não podem basearem-se simplesmente em tradição e opinião.

O ponto a que quero chegar é que se a Igreja vai ter a parede preta, se a banda faz um show pop, se os membros dançam e se divertem, isso não é um problema.

Sabemos que somos criativos conforme nosso criador, inteligentes e divertidos porque de diversas formas "A alegria do Senhor é a nossa força".


Filipenses 1: 18. Mas, que importa? O importante é que de qualquer forma, seja por motivos falsos ou verdadeiros, Cristo está sendo pregado, e por isso me alegro. De fato, continuarei a alegrar-me,

Não significa não avaliar e não julgar, mas sim, não agir contra por não saber quais as reais motivações das pessoas. Há muita sabedoria nisso, pois se nos levantamos contra todos os movimentos que são diferentes do nosso, o que nos torna mais especiais?

Se você não quer dançar porque a Igreja de Atos não dançava, sem problemas, mas não seja chato exigindo que todas as Igrejas sejam exatamente como está descrita a primeira Igreja em Jerusalém. Há muita divisão desnecessária. O que nos une é muito maior.

No entanto, que os abusos, a falta de ética, a exploração da fé, a deturpação da verdadeira religião e o pecado encontrem ferrenhos opositores em nós.

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